quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

- parva.

mais uma vez fiz figura de parva, o coração acelerou, as palavras foram com o vento, a respiração tornou-se difícil, o sangue flui todo directamente para as minhas faces e tremi que nem varas verdes. está provado, são os sintomas, os sintomas de uma doença estúpida chamada amor. não me lembro da última vez que me senti assim, mas a culpa é tua, tal como a cura. uma cura que nunca vai chegar, uma doença que me destrói por dentro e me faz sorrir por fora. um sorriso idiota e que é teu, mesmo que não o queiras. mas também sei manda-la embora, esquecer. esquecer é o melhor remédio, isso e um penso rápido com bonequinhos infantis para arrancar um sorriso que não seja teu. tu disseste que me curavas, mas arrependeste-te, dou demasiado trabalho, sou complicada, sou parva. um dia isto passa, e ainda me vou rir por dentro desta história.
és demasiado para mim, só eu não o vi. mais uma vez? fui parva.

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